Visão de futuro para o Projeto UHD – Brasil

A visão está organizada para as três áreas de mídia : Produção, Distribuição e Consumo

Produção

Crescentes demandas por produções em UHD em 4K com HDR, HC, HFR e áudio envolvente nortearão o mercado de conteúdos de altíssima qualidade para os próximos anos.
Destaques para as aplicações com Realidade Artificial (AR) e Realidade Virtual ( VR) em futuras produções de vídeo. A Computação Quântica viabilizará a holografia para vídeos no futuro não tão distante.

Distribuição

Novas experiências de consumo de mídia em Broadcast e Broadband estão em curso.
Novos padrões de Transmissão de Terrestre integrarão com redes de 5G em futuro próximo permitindo-se complemento de cobertura e Target Advertising.
A maior capacidade de internet fixa propiciará altas taxas para o usuário facilitando o acesso para conteúdos em UHD.
O conceito de roaming mundial estará disponível para futuras gerações de televisores e de dispositivos móveis em multitelas. As redes de 5G serão realidades em grandes cidades e também a conectividade em redes móveis virão simultaneamente.

Consumo

As vendas de dispositivos móveis com capacidade de gravações e de reproduções de vídeos continuam em crescimento no mercado mundial.
Os “assistentes pessoais” (Personal Assistant) e Inteligência Artificial (AI) continuarão influenciando o consumo de mídia. Conteúdos sob-demanda são crescentes e individualizados.
A produção de Smart TVs é destacada e os televisores de 4K com HDR, HFR, WCG continuarão em crescimento, tornando-se cada vez mais populares e requisitando cada vez mais qualidade das produções e distribuições de conteúdos em altos patamares .
Em evolução estão as plataformas de futuros televisores dotadas de SDR (Software Defined Radio) que tornarão estes dispositivos mais versáteis ao longo do tempo. Cada vez mais IOT terá importante papel na detecção de hábitos de consumo e que podem orientar produtos para o mercado.

Questões que permanecem para serem respondidas ao longo dos próximos anos:

– Referente a transmissão terrestre: O nosso padrão ISDB- T de transmissão terrestre já tem dez anos. Será que suporta mais dez anos com poder de competição, atualidade e de qualidade?

– Como evoluirá o mercado de produção, distribuição e transmissão de conteúdos para tão diferentes plataformas? Como monetizar, como medir audiência e como influenciar mercados?

– Como a indústria de produtos de consumo deve estar preparada para o futuro não tão distante?

– Até que ponto a qualidade não é tão preponderante?

– Como as mídias sociais influenciam hoje e no futuro competindo com a audiência não linear? De fato, hoje já tomam tempo da audiência, que deixam de prestar atenção na programação linear no televisor tradicional. Sem falar de conteúdos seletivos que chegam por OTT.

– Até que ponto os eventos ao vivo segurarão a audiência da TV linear?